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O chefe fartou-se de rir, sem saber se havia de acreditar ou não.
— Ficaram fechados na Torre de Belém (/вы/ остались запертые в Башне Белен) e atiraram-se ao rio (и бросились в реку) para fugir à quadrilha dos Al (чтобы сбежать от шайки Ал)? Ah (ха)! Ah (ха)! Ah (ха)! Ó Sousa (О Соуза), esta é boa (это отлично: «хорошая /история/»), ha (да)? — perguntou, virando-se para um dos guardas (спросил /он/, поворачиваясь к одному из охранников). — Nunca tal ouvi (никогда такого /не/ слышал)!
— Sabem quem é o chefe dessa quadrilha (вы знаете, кто главарь этой шайки)? — perguntou o tal Sousa muito sério (спросил этот Соуза очень серьезно: «серьезный»; tal — такой; тот).
Mas como tinha as jóias na frente dele, acabou por dar crédito ao que lhe diziam.
— Ficaram fechados na Torre de Belém e atiraram-se ao rio para fugir à quadrilha dos Al? Ah! Ah! Ah! Ó Sousa, esta é boa, ha? — perguntou, virando-se para um dos guardas. — Nunca tal ouvi!
— Sabem quem é o chefe dessa quadrilha? — perguntou o tal Sousa muito sério.
— Sim (да) — disse o Pedro (сказал Педру), compenetrado do seu papel de herói do dia (проникаясь своей ролью = войдя в роль героя дня). — É um assassino famoso (/это/ знаменитый убийца; fama, f — известность) chamado Diogo Alves (/которого/ зовут = по имени Диогу Алвеш; chamar — звать).
Os guardas, ao ouvirem aquilo (охранники, услышав это), desataram à gargalhada (расхохотались: «разразились хохотом»; desatar — развязывать; разразиться)! Riram tanto (/они/ так: «столько» смеялись) que acabaram por apertar a barriga com as mãos (что закончили тем, что сжали = схватились руками за животы).
— O Diogo Alves? Ah (ха)! Ah! Ah!
— Oh (хо)! Oh! Oh! O Diogo Alves!
Os guardas, ao ouvirem aquilo, desataram à gargalhada! Riram tanto que acabaram por apertar a barriga com as mãos.
— O Diogo Alves? Ah! Ah! Ah!
— Oh! Oh! Oh! O Diogo Alves!
— Já me dói a cara (у меня уже лицо болит)! Há muito tempo que não me ria tanto (давно: «много времени» /я/ так не смеялся)!
— Não sei qual é a graça (/я/ не знаю, что тут смешного: «какова шутка»; graça, f — милость; шутка) — disse a Luísa, zangadíssima (сказала Луиза очень сердито: «рассерженная»; zangar — сердить). — A quadrilha desse Diogo Alves (шайка этого Диогу Алвеша) podia ter-nos matado (могла нас убить).
— Ó filha (о дочка = милая моя), que disparate (какая глупость)!
— Disparate porquê (почему глупость)?
O próprio chefe ficou com os olhos marejados de lágrimas de tanto rir.
— Já me dói a cara! Há muito tempo que não me ria tanto!
— Não sei qual é a graça — disse a Luísa, zangadíssima. — A quadrilha desse Diogo Alves podia ter-nos matado.
— Ó filha, que disparate!
— Disparate porquê?
— Porque o famoso Diogo Alves (потому что знаменитый Диогу Алвеш; fama, f — известность), o assassino do aqueduto (убийца из акведука), viveu no século passado (жил в прошлом столетии). Cometeu de facto muitos crimes (/он/ на самом деле совершил много преступлений; facto, m — факт), mas foi descoberto (но был пойман: «раскрыт») e enforcado em 1841 (и повешен в 1841 году)! Já vês (уже = теперь видишь) que não te podia fazer mal (что /он/ не мог сделать тебе /ничего/ плохого).
Envergonhados, olharam uns para os outros (смущенные: «пристыженные», они посмотрели друг на друга: «одни на других»; vergonha, f — стыд) e acabaram por se rir também (и тоже рассмеялись: «закончили тем, что тоже…»).
— De qualquer forma (в любом случае: «виде») — disse o Eduardo (сказал Эдуарду) —, a quadrilha dos Al (шайка Ал), posso garantir que existe (могу гарантировать = ручаюсь, что существует). E como não encontraram o tesouro (и так как /они/ не нашли клад), não se podem reformar (/они/ не смогут исправиться; reformar — преобразовывать; исправлять). É melhor os senhores (лучше, чтобы вы: «сеньоры») ficarem de olho alerta (были начеку: «оставались с глазом настороже»).
— Porque o famoso Diogo Alves, o assassino do aqueduto, viveu no século passado. Cometeu de facto muitos crimes, mas foi descoberto e enforcado em 1841! Já vês que não te podia fazer mal.
Envergonhados, olharam uns para os outros e acabaram por se rir também.
— De qualquer forma — disse o Eduardo —, a quadrilha dos Al, posso garantir que existe. E como não encontraram o tesouro, não se podem reformar. É melhor os senhores ficarem de olho alerta.
— Claro (конечно), claro! — concordou o Sousa (согласился Соуза).
— O tesouro é para nós (клад наш: «для нас»), não é (не /так ли/)? — perguntou o João (спросил Жуау).
Foi o chefe quem respondeu (шеф /полиции/ ответил: «был шеф, кто…»):
— Tenho muita pena (мне очень жаль: «у меня много сожаления»; pena, f — наказание; сожаление), meus amigos (друзья мои), mas estas jóias são património nacional (но эти драгоценности — национальное достояние; património, m — наследство; достояние)!
— Mas nós é que o encontrámos (но /это же/ мы их нашли)! — ripostou a Teresa, indignadíssima (возразила Тереза возмущенно: «очень возмущенная»; ripostar — наносить ответный удар; возражать; indignado — негодующий; возмущенный).
— Era o que faltava (этого /еще/ не хватало), depois de tanto trabalho (столько труда: «после такого /количества/ работы») ficarmos a ver navios (/мы/ останемся = остаться ни с чем: «видеть корабли»; navio, m — корабль; ficar a ver navios — остаться с носом).
— O tesouro é para nós, não é? — perguntou o João.
Foi o chefe quem respondeu:
— Tenho muita pena, meus amigos, mas estas jóias são património nacional!
— Mas nós é que o encontrámos! — ripostou a Teresa, indignadíssima.
— Era o que faltava, depois de tanto trabalho ficarmos a ver navios.
— Ó chefe (шеф)! — disse um guarda (сказал охранник). — Estão ali uns jornalistas da rádio (там /стоят/ несколько журналистов с радио; un — один; uns — несколько) e dos jornais (и из газет) para entrevistar aqui os nossos heróis (чтобы взять «здесь» интервью у наших героев; entrevistar — встречаться; интервьюировать)! Podem entrar (/они/ могут войти)?
— Podem (могут) — disse o chefe com bonomia (сказал шеф /полиции/ добродушно: «с добродушием»). — Estes jornalistas são tramados (эти журналисты проныры; tramar — ткать; замышлять; затевать; строить козни)! Ainda as coisas não aconteceram (еще вещи не случились = ничего не произошло), já eles farejaram as notícias (а они уже выведывают новости; farejar — выслеживать, идти по следу; выведывать).
— Claro. Por isso vão ter com certeza uma boa recompensa. Mas o tesouro é do Estado.
— Ó chefe! — disse um guarda. — Estão ali uns jornalistas da rádio e dos jornais para entrevistar aqui os nossos heróis! Podem entrar?
— Podem — disse o chefe com bonomia. — Estes jornalistas são tramados! Ainda as coisas não aconteceram, já eles farejaram as notícias.
Uma chusma de repórteres (толпа журналистов; chusma, f — каторжники; толпа) entrou por ali dentro em grande animação (в большом воодушевлении зашла «туда» внутрь). «Tchac (клак)... Tchac...» Durante uns segundos (в течение нескольких секунд) só se ouviu o disparo dos flashes (слышались только щелчки: «выстрелы» вспышек; disparar — бросать; стрелять). O Caracol foi fotografado ao colo das donas (Каракол был сфотографирован на руках: «на шее» у хозяек), o Faial aos pés do dono (Файал у ног хозяина = рядом с хозяином), formaram-se vários grupos (образовалось несколько групп) e choveram perguntas (и дождем посыпались вопросы; chover — идти /о дожде/; сыпаться дождем).
O Pedro no entanto não largou o chefe da polícia (Педру, тем не менее, не отпустил шефа полиции) até ele lhe prometer (пока он = тот /не/ пообещал ему) que receberiam mesmo uma boa recompensa (что /они/ точно получат хорошую награду; mesmo — тот же; точно)!
O Pedro no entanto não largou o chefe da polícia até ele lhe prometer que receberiam mesmo uma boa recompensa!
— Não sei se perceberam (не знаю, понимаете ли /вы/) como é fantástica a vossa descoberta (как = насколько удивительно: «невероятно» ваше открытие)! Durante duzentos anos (в течение двухсот лет) o tesouro permaneceu escondido (клад оставался спрятанным) e ninguém deu com ele (и никто его не нашел; dar — давать; dar com — находить)! Afinal, onde é que estava (ну и где же он был: «наконец…»)?
— No aqueduto (в акведуке)! — respondeu o Chico pela milionésima vez (ответил Шику в миллионный раз).
— Está bem (хорошо)! Mas o aqueduto é enorme (но акведук /ведь/ огромный). Em que sítio exacto (в каком точно месте) é que encontraram as jóias (/вы/ нашли драгоценности; encontrar — встречать; находить)?
— Não sei se perceberam como é fantástica a vossa descoberta! Durante duzentos anos o tesouro permaneceu escondido e ninguém deu com ele! Afinal, onde é que estava?
— No aqueduto! — respondeu o Chico pela milionésima vez.
— Está bem! Mas o aqueduto é enorme. Em que sítio exacto é que encontraram as jóias?
— Porquê (почему)?
— Porque o único do grupo (потому что единственный из /нашей/ группы = из нас) que podia dar essa informação (кто мог бы дать эту информацию), não fala (не говорит).
Os jornalistas olharam para a Teresa, desconfiados (журналисты недоверчиво посмотрели на Терезу: «недоверчивые…»; desconfiado — недоверчивый; desconfiar — не доверять; confiar -доверять). Que brincadeira era aquela (что это была за шутка: «что /за/ шутка была эта»)?
— Não fala (не говорит)?
— Pois não (нет: «ну нет»).
— Porquê?
— Porque o único do grupo que podia dar essa informação, não fala.
Os jornalistas olharam para a Teresa, desconfiados. Que brincadeira era aquela?
— Não fala?
— Pois não.
— Viva o Caracol (да здравствует Каракол)! — gritou o Eduardo (закричал Эдуарду) levantando-o no ar (поднимая его в воздух).
E logo se voltaram a ouvir (и тут же /они/ снова послышались; voltar — возвращаться; voltar a — снова /делать что-либо/) os «tchac tachec tachac... (клик, клок, клак…)» dos flashes em acção (вспышек в действии = щелкающих вспышек). O Caracol entenderia (понимал ли Каракол) que estava a viver o seu momento de glória (что жил свой момент славы = что это был его момент славы)?
Quem achou o tesouro foi o Caracol! Apareceu-nos com o saco na boca. Não fazemos a mínima ideia onde o encontrou.
— Viva o Caracol! — gritou o Eduardo levantando-o no ar.
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